Jornada de trabalho dos médicos: quais as regras e como gerir

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A jornada de trabalho dos médicos é um tema que suscita tanto interesse quanto preocupações.

Afinal, estes profissionais têm em suas mãos a saúde de seus pacientes e, por isso, devem estar bem e descansados para realizarem suas atividades e tarefas.

Embora algumas legislações apontem a necessidade de se respeitar um limite máximo de 44h de carga horária semanal, além de descanso entre jornadas, muitos profissionais optam por jornadas mais desgastantes, seja por questões financeiras ou por outros motivos.

Além disso, essa realidade complexa impõe dilemas para os gestores de instituições de saúde, que precisam conciliar as demandas de um ambiente extremamente dinâmico com regulamentações trabalhistas rigorosas.

Ao longo deste artigo, abordaremos as especificidades da jornada de trabalho médica, desde as diferenças entre médicos autônomos e empregados, até as normas da CLT que regem a categoria.

Também falaremos sobre a rotina diária desses profissionais e os regulamentos relacionados ao plantão médico.

O objetivo é fornecer um guia abrangente para médicos e gestores interessados em entender e otimizar as rotinas de trabalho.

Fique conosco para desvendar todos os aspectos desse tema e descubra como a Sinaxys pode ajudar você na gestão eficiente da jornada de trabalho médica.

Qual é a jornada de trabalho dos médicos?

A jornada de trabalho dos médicos pode variar enormemente, dependendo de diversos fatores como especialidade, tipo de emprego e nível de experiência.

Vale dizer que os órgãos reguladores como o Conselho Federal de Medicina não estipulam um limite máximo de carga horária semanal para os médicos. No entanto, cargas horárias extensas podem prejudicar bastante a qualidade do serviço e a forma de atendimento prestado pelos profissionais.

Com isso, recomenda-se que os médicos tenham em mente outras regulamentações como o Código de Ética Médica, que aborda questões como o bem-estar do paciente e do próprio médico.

Para um médico iniciante, a jornada frequentemente envolve longas horas de aprendizado, estágios e plantões, muitas vezes em um ambiente de alta pressão.

Por outro lado, um médico experiente pode ter uma jornada mais flexível, especialmente se for autônomo ou tiver sua própria clínica, mas ainda enfrentará desafios de manter-se atualizado e disponível para emergências.

Os modelos de jornada de trabalho de um médico incluem:

  • Plantões: Um dos modelos mais comuns, especialmente para médicos iniciantes e aqueles que trabalham em hospitais. Os plantões podem variar em duração e frequência, e muitas vezes incluem trabalho noturno e em finais de semana.
  • Jornada Fixa: Especialmente comum para médicos empregados em clínicas ou hospitais com um horário de funcionamento mais regular. A jornada fixa oferece maior previsibilidade, mas menor flexibilidade.
  • Atendimento Agendado: Comum para especialistas e médicos com prática própria, onde os pacientes são vistos por meio de consultas agendadas, permitindo um maior controle sobre a jornada de trabalho.
  • Atividades Acadêmicas e de Pesquisa: Médicos que também são professores ou pesquisadores podem ter uma jornada que equilibra o tempo clínico com atividades acadêmicas, muitas vezes com um horário mais flexível, mas também com demandas intelectuais elevadas.
  • Telemedicina: Uma opção cada vez mais popular que permite que os médicos consultem pacientes de forma remota, oferecendo grande flexibilidade, mas também desafios únicos em termos de tecnologia e ética médica.
  • Combinação de Modelos: Muitos médicos optam por uma combinação de diferentes tipos de jornada para otimizar renda, desenvolvimento profissional e qualidade de vida.

Diferença entre o médico autônomo e o médico empregado

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Jornada de trabalho dos médicos.

A profissão médica oferece diferentes modelos de trabalho, cada um com seus próprios prós e contras.

Médico autônomo

Vamos começar com o médico autônomo. Este é um profissional que opera de forma independente, muitas vezes em sua própria clínica ou em parceria com outras instalações de saúde.

Uma das maiores vantagens dessa modalidade é a flexibilidade na jornada de trabalho. Isso porque, ao trabalhar de forma autônoma, o profissional pode definir seus próprios horários e até mesmo escolher os tipos de casos que deseja atender.

Mas claro, a flexibilidade, embora positiva para muitos, pode gerar uma armadilha para o profissional que não se organiza bem em estar com ela.

Note que sem um planejamento financeiro adequado, o médico autônomo pode cair no paradoxo de trabalhar excessivamente para aumentar a renda, sem que isso se converta necessariamente em um retorno significativo na qualidade de vida ou na realização de metas financeiras e pessoais.

A falta de equilíbrio compromete não apenas a saúde do profissional, mas também a qualidade do atendimento que ele oferece aos pacientes.

Com isso, antes de trabalhar de forma autônoma, é importante que o médico realize um planejamento financeiro e entenda quais são de fato as suas metas. Com isso, é possível evitar cair na armadilha que citamos acima.

Médico empregado

Por outro lado, temos o médico empregado, que é contratado por uma instituição de saúde e normalmente tem uma rotina mais estruturada. Com isso, depende-se menos da própria organização do médico com relação à sua rotina de trabalho, já que normalmente eles têm uma rotina fixa e com horários fixados pelo empregador.

Assim, pode-se dizer que este modelo é bem menos flexível em termos de horários e carga horária, uma vez que o médico recebe um salário fixo previamente acordado com o empregador ou um valor fixo por atendimentos realizados.

De todo modo, o profissional deve ficar disponível nos horários acordados, o que pode ser um empecilho para realizar outras atividades.

Além disso, olhando do ponto de vista financeiro, isso pode ser limitante, especialmente se o profissional desejar diversificar suas fontes de renda ou trabalhar em múltiplos locais simultaneamente.

Os vínculos empregatícios podem variar: boa parte dos médicos são contratados sob o regime da CLT, que oferece benefícios como férias, 13º salário e segurança no emprego, enquanto outros operam sob o modelo PJ (Pessoa Jurídica), que é mais flexível mas pode não oferecer os mesmos benefícios trabalhistas.

O ideal é que o profissional consiga compreender a diferença de ambos os regimes trabalhistas e sobre a forma que melhor funciona para ele.

Alguns médicos acabam optando por trabalhar de forma autônoma, por exemplo, mas acabam não sabendo lidar com tanta flexibilidade e a necessidade de gerir bem financeiramente a sua carreira.

Profissional que atua das duas formas

Há ainda a possibilidade de ser um profissional que atua tanto como empregado de uma empresa, com jornada e salário fixo e que também trabalha como autônomo em outro consultório ou negócio.

Idealmente, este é um dos modelos mais indicados para médicos iniciantes, pois ao mesmo tempo que dá a segurança de trabalhar vinculado a um contrato PJ ou pela CLT, dá a possibilidade de aumentar a renda por meio de trabalho autônomo no tempo livre.

Além disso, ao atuar das duas formas, o médico pode trabalhar em locais completamente diferentes. Com isso, pode-se ganhar não só mais experiência, mas também mais conhecimento e reputação.

Dessa forma, é esperado um crescimento maior da rede de contatos do médico, o que ajuda consideravelmente a conseguir ou tomar conhecimento de vagas e oportunidades melhores no seguimento de sua carreira.

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Jornada de trabalho dos médicos.

Diferença entre jornada de trabalho e escala de trabalho

Embora muitas vezes usados de forma intercambiável, os termos “jornada de trabalho” e “escala de trabalho” têm significados distintos, especialmente quando se trata do campo médico.

Jornada de Trabalho: Este termo refere-se ao número total de horas que um médico é obrigado a trabalhar durante um período definido, seja diário, semanal ou mensal.

No contexto da CLT, ele é frequentemente delimitado por regras específicas que estabelecem a carga horária máxima e mínima que um empregado pode ser designado para trabalhar.

Para médicos autônomos, a jornada de trabalho é geralmente mais flexível e pode variar de acordo com a necessidade ou preferência do profissional.

Escala de Trabalho: Este conceito, por outro lado, diz respeito à organização dessas horas de trabalho em um cronograma específico.

Em um hospital, por exemplo, a escala de trabalho irá determinar quando cada médico estará de plantão, quando terão suas folgas e como será a rotatividade entre turnos diurnos e noturnos.

Quais as normas da CLT referentes à jornada de trabalho dos médicos?

As regras relativas à jornada de trabalho dos médicos são parte integrante da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), mas também existem normativas específicas da categoria que complementam esse cenário.

Vamos explorar alguns dos aspectos mais importantes.

Carga horária máxima permitida para médico

De acordo com a CLT, a jornada de trabalho padrão é de até 8 horas diárias e 44 horas semanais.

No entanto, a categoria médica possui certas especificidades, onde a jornada de trabalho médico pode ser negociada mediante acordo coletivo. Em alguns casos, as escalas de trabalho são diferentes de trabalhadores de outras áreas, mas nunca desrespeitando o limite de 44 horas semanais.

Os plantões são um exemplo disso, onde o médico pode trabalhar em escalas de 12 por 36 ou 24 por 72.

Vale ressaltar que o Conselho Federal de Medicina (CFM) não estipula um limite máximo de carga horária semanal, contanto que seja respeitado o Código de Ética Médica.

Como é controlada a jornada de trabalho dos médicos?

O controle da jornada de trabalho dos médicos varia de acordo com o tipo de vinculação empregatícia.

Para os médicos regidos pela CLT, há regras estritas sobre o registro de ponto, que pode ser feito de forma manual, eletrônica ou até biométrica, dependendo do estabelecimento.

Esse controle ajuda a garantir o cumprimento das normas trabalhistas e também serve como uma forma de proteção tanto para o empregado quanto para o empregador em casos de litígio.

Para os médicos autônomos ou que atuam como Pessoa Jurídica, o controle da jornada é mais flexível e geralmente acordado entre as partes. No entanto, ainda é crucial manter registros precisos para fins fiscais e éticos.

Quantas horas de descanso tem um médico?

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Jornada de trabalho dos médicos.

Não há um limite mínimo ou máximo que restrinja os horários de trabalho dos médicos. No entanto, a CLT deixa claro que o descanso deve ser um direito do trabalhador, de acordo com a sua jornada de trabalho.

De acordo com essa legislação, todo profissional tem direito a 1h de descanso a cada 6h trabalhadas. Essa hora de descanso pode ser dada como horário de almoço, por exemplo, onde o profissional usa o momento para realizar alguma refeição.

No entanto, médicos que não estão enquadrados no regime CLT não estão sujeitos a esta regra.

Ainda assim, um parecer do Conselho Regional de Medicina do Estado do Espírito Santo recomenda que o médico tenha pelo menos 10 minutos de descanso a cada 90 minutos de trabalho, além da 1h a cada 6h descrita na CLT.

A única exceção para estes intervalos de descanso é quando houver caso de urgência ou emergência médica. A falta de descanso adequado pode resultar em erros médicos, esgotamento profissional e outras consequências graves.

A seguir, vamos explorar os tipos de descanso previstos em lei e como eles são aplicados na rotina médica.

Intervalo intrajornada

O intervalo intrajornada refere-se ao descanso ou pausa que ocorre durante o próprio expediente de trabalho. De acordo com a CLT, em uma jornada padrão de 8 horas, o trabalhador tem direito a um intervalo para descanso ou alimentação de 1 a 2 horas.

Em ambientes hospitalares, esse intervalo também serve para que o médico possa se recompor física e emocionalmente, considerando a intensidade e a pressão do trabalho médico.

Intervalo interjornada

O intervalo interjornada é o tempo entre o final de um dia de trabalho e o início do próximo. A CLT estabelece que deve haver um período mínimo de 11 horas consecutivas para descanso entre duas jornadas.

Descanso semanal remunerado

Além dos intervalos diários, também existe o conceito de descanso semanal remunerado, geralmente concedido aos domingos ou em um dia acordado entre as partes.

Este descanso é essencial para a recuperação física e mental do médico e, por isso, também é uma questão de segurança para o paciente.

Para garantir a eficácia desses períodos de descanso, a gestão eficiente da jornada de trabalho é fundamental.

A Importância do Gerenciamento de Jornada na Área da Saúde

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Jornada de trabalho dos médicos.

Gerenciar a jornada de trabalho na área médica é mais do que uma questão de cumprir as normas legais; é uma maneira de garantir que os profissionais de saúde possam atuar no ápice de suas habilidades.

Um bom gerenciamento de jornada afeta tanto o bem-estar dos médicos quanto a qualidade do atendimento ao paciente.

Vamos explorar essas duas vertentes.

O impacto da jornada no bem-estar dos médicos

Quando a jornada de trabalho é mal gerenciada, os médicos estão sujeitos ao esgotamento físico e mental, conhecido como “burnout”. Estudos mostram que o burnout não só prejudica o profissional como também afeta negativamente a qualidade do atendimento.

Por outro lado, um cronograma bem elaborado permite que os médicos tenham tempo suficiente para descanso e atualização profissional. Isso contribui para um ambiente de trabalho mais saudável e uma atuação mais eficaz.

Como uma jornada bem administrada melhora o atendimento ao paciente

O atendimento médico é um serviço crítico que exige alta concentração e habilidade.

Quando um médico está bem descansado e com sua saúde mental em dia, ele é capaz de tomar decisões mais acertadas e oferecer um cuidado mais humano e atento ao paciente.

Uma gestão de jornada bem executada também previne erros médicos, que são mais propensos a acontecer quando o profissional está sobrecarregado.

Além disso, médicos satisfeitos com sua jornada de trabalho estão mais propensos a continuar no emprego, reduzindo a rotatividade e garantindo um atendimento mais consistente.

O que é o plantão médico e como é regulamentado?

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Jornada de trabalho dos médicos.

O plantão médico é uma modalidade de trabalho em que o profissional de saúde permanece em seu local de trabalho por um período prolongado, geralmente de 12 a 24 horas, para atender emergências e situações que demandem cuidado imediato.

Este formato é especialmente comum em hospitais e unidades de pronto atendimento.

Do ponto de vista financeiro, os plantões podem ser altamente rentáveis para os médicos, pois muitos estabelecimentos pagam adicionais por esse tipo de jornada.

No entanto, tanto o médico quanto os estabelecimentos de saúde devem ficar atentos com a realização de múltiplos plantões consecutivamente.

Afinal, se o profissional passa a estar em uma jornada exaustiva de trabalho, isso pode ser perigoso tanto para ele quanto para o paciente, que ficará sujeito a riscos como erro médico causados pelo esgotamento mental do profissional.

Por isso, o Conselho Federal de Medicina (CFM) orienta que os médicos observem um intervalo mínimo entre os plantões, embora não especifique uma quantidade exata de horas.

Além disso, muitos hospitais têm suas próprias regras internas para evitar que os médicos trabalhem em plantões consecutivos sem o devido descanso, visando garantir a qualidade do atendimento e a segurança do paciente.

Quantas horas o médico pode ficar de plantão?

A duração de um plantão médico pode variar de acordo com o estabelecimento e a especialidade, mas os mais comuns são de 12 a 24 horas.

O Conselho Federal de Medicina (CFM) não determina um limite máximo de horas para o plantão, contanto que sejam respeitadas as normas éticas e de bem-estar do paciente e do profissional.

É fundamental que o médico esteja em condições físicas e mentais adequadas para exercer suas funções durante todo o período do plantão.

Quantos plantões o médico pode dar na semana?

O número de plantões que um médico pode realizar na semana é uma questão complexa e depende de múltiplas variáveis, incluindo regras do local de trabalho e orientações do CFM.

A maioria dos hospitais e clínicas estabelece um limite para evitar o esgotamento dos profissionais e garantir um atendimento de qualidade.

É comum que os médicos tenham um intervalo entre plantões para recuperar suas energias e reduzir o risco de erros médicos.

Como é a remuneração do plantão médico?

A remuneração por plantão é geralmente superior à de uma jornada regular de trabalho, devido à natureza intensiva e imprevisível deste tipo de serviço. Além do valor hora, muitos estabelecimentos oferecem adicionais por noite trabalhada, feriados e finais de semana.

Embora não seja possível precisar um valor, uma vez que cada cidade e estado tem a sua própria especificidade de mercado, hospitais públicos e Unidades de Pronto Atendimento (UPA) podem pagar entre R$ 1.200 a R$ 2300 por um plantão de 12h.

A remuneração pode variar bastante conforme o estabelecimento, a especialidade médica e a região do país.

Pode dormir no plantão?

Esta é uma questão complexa, pois envolve uma série de problemáticas relacionadas aos cuidados de saúde e à qualidade do atendimento. O médico pode sim dormir no plantão, desde que isso esteja de acordo com alguns pontos:

  • O médico tem direito ao descanso de 1h a cada 6 trabalhadas, conforme a CLT. Ele pode usar essa 1h para dormir, desde que haja algum outro profissional disponível para realizar as suas tarefas.
  • A todo momento, deve haver algum outro plantonista disponível para promover o revezamento do momento de descanso e jornada de trabalho.

Em todos os casos, de acordo com um parecer do CFM, isso só é possível caso não haja pacientes que necessitem de um atendimento de urgência ou emergência no momento.

Além disso, o parecer também aponta que o Diretor Técnico de serviços médicos do estabelecimento de saúde proporcione condições adequadas para que o profissional faça o seu descanso, dormindo ou não.

Antes de começar um trabalho em um novo estabelecimento, é ideal que o profissional questione sobre estas estruturas, quantidade de profissionais plantonistas num mesmo turno e as políticas aplicadas para o revezamento.

Por fim, faz parte da ética e compromisso médico a ciência de que o profissional deve estar sempre apto a acordar e atender uma emergência prontamente.

A recomendação é que, se o médico se sentir cansado ao ponto de comprometer seu desempenho, ele deve informar a equipe e ser substituído.

Como o gestor pode organizar a jornada de trabalho dos médicos?

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Jornada de trabalho dos médicos.

Organizar a jornada de trabalho médico de forma eficiente é essencial para que todos os processos de trabalho se deem de forma tranquila e adequada. Com isso, espera-se garantir não só o bem-estar dos profissionais, mas também o tratamento e atendimento digno aos pacientes.

No entanto, profissionais da administração ou dos recursos humanos podem ter dificuldades para gerir as complexidades das escalas médicas e de plantão, uma vez que esta é uma tarefa bastante desafiadora.

Para fazer isso bem feito, é preciso planejamento, flexibilidade e comunicação eficaz entre a equipe e seus gestores.

Lidando com a montagem da escala médica

Ao realizar a montagem de uma escala médica, o gestor deve considerar diversos fatores.

Entre os principais, estão a especialidade dos médicos, sua disponibilidade para trabalhar em determinados dias e horários, além das necessidades do estabelecimento.

Além disso, o gestor deve também buscar o equilíbrio na hora de realizar a montagem de escala.

Além de saber equilibrar as oportunidades (não deixando bons profissionais fora dos plantões desejados), ele também deve evitar a repetição excessiva, uma vez que isso pode aumentar a carga de trabalho e consequentemente o esgotamento dos profissionais.

O uso de softwares específicos pode facilitar essa tarefa, permitindo que ajustes sejam feitos de forma mais rápida e eficiente.

O feedback regular dos membros da equipe também pode trazer valiosos insights sobre como os profissionais estão se sentindo com relação às montagens de escala, proporcionando assim mais conhecimento e tranquilidade na hora de realizar as próximas.

Montagem da escala de plantão

A escala de plantão apresenta seus próprios desafios.

Devido à natureza imprevisível e intensiva do trabalho em plantão, é fundamental que haja um planejamento cuidadoso para assegurar que os médicos estejam bem descansados e preparados.

Além disso, saber as regras e normas legais e éticas, como o intervalo entre plantões e os horários de descanso são itens obrigatórios para quem realiza esta montagem.

Além da escala de plantonistas, é preciso prever possibilidades caso alguma coisa não saia conforme o planejado.

Ou seja, caso algum plantonista precise se ausentar, médicos que estejam de prontidão para substituí-lo em caso de emergências ou imprevistos, não deixando o estabelecimento desfalcado.

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Conclusão

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Jornada de trabalho dos médicos.

Neste artigo, exploramos os aspectos essenciais da jornada de trabalho médica e como ela é regulamentada, desde as normas da CLT até às diretrizes específicas para plantões.

Vimos que a jornada de trabalho de um médico é uma mistura complexa de regulamentações legais e práticas institucionais, visando o bem-estar do profissional e a qualidade do atendimento ao paciente.

Também discutimos as melhores práticas que os gestores podem adotar para organizar de forma eficiente as escalas médicas e de plantão, contribuindo para um ambiente de trabalho mais saudável e produtivo.

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