Contabilidade para dentistas: como fazer e ficar em dia

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Independentemente de qual seja a sua forma de atuação – autônomo, CLT ou PJ, a contabilidade para dentistas é um ponto-chave na organização financeira e tributária do profissional odontológico.

Assim como é o caso de outras profissões, os dentistas estão submetidos a obrigações éticas e morais, além de terem de responder a um conselho de classe (CFO). Isso por si só já configura diferenças com relação à contabilidade para dentistas em comparação a outros profissionais, pois por fazerem parte de um conselho profissional, estes não podem atuar como MEI ou EI (Empresário Individual).

No entanto, outras diferenças podem ser ainda mais importantes quando falamos da contabilidade para dentistas. Entre os conceitos importantes que abordaremos neste artigo, estarão respostas para perguntas como:

  • O que é a contabilidade para dentistas?
  • Qual é a importância de se ter um bom controle de contabilidade para dentistas?
  • Quais impostos entram na contabilidade para dentistas pessoa física e pessoa jurídica?
  • Qual a natureza jurídica do dentista autônomo?
  • Quais os regimes tributários mais adequados para atuar como dentista?

Entre outras questões!

Se você quer saber mais a respeito do tema e ficar por dentro de tudo que envolve abrir e manter uma empresa de forma legal e organizada com os impostos e com o aspecto financeiro, continue lendo.

Neste artigo vamos responder tudo isso e dar dicas sobre como você pode reduzir os impostos de dentista da forma correta. Vamos começar?

O que é a contabilidade para dentistas?

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O que é a contabilidade para dentistas?

O conceito de contabilidade é bastante amplo, mas resumindo: a contabilidade é a ciência por trás do estudo, análise e execução de estratégias que visam manter organizados e registrados os aspectos financeiros e tributários sobre o patrimônio de uma pessoa, seja de natureza física ou jurídica.

Isto é: o contador (ou empresa de contabilidade) têm sob sua responsabilidade não apenas lidar com os impostos, mas também fazer os registros necessários com relação à evolução patrimonial e atos que impactam nos pontos de natureza econômico-financeira de um negócio.

Falando mais da contabilidade para dentistas em si, ela é um serviço que um contador ou empresa de assessoria contábil oferece especificamente para profissionais da área odontológica ou empresas que atuam no setor.

Diferentemente de contadores generalistas, os contadores para dentistas atuam de forma especializada. Dessa forma, sua atuação é muito mais personalizada e valorizam-se pela experiência obtida por essa especialização.

Ao contratar um contador especializado em dentistas e clínicas odontológicas, o profissional ou a empresa podem ter mais segurança de que tanto o pagamento dos impostos quanto a organização financeira serão feitos da forma mais adequada.

Além disso, obrigações legais como autorizações, alvarás e licenças de funcionamento podem ser mais facilmente obtidas, uma vez que o conhecimento dos profissionais contábeis deve ajudar a evitar retrabalho ou “bater cabeça” em determinadas tarefas.

[Marketing para dentistas: sua importância e como elaborar um bom plano]

Qual é a importância de se ter um bom controle de contabilidade para dentistas?

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Qual é a importância de se ter um bom controle de contabilidade para dentistas?

Em qualquer profissão, ter um bom controle da contabilidade é fundamental. No entanto, no caso de profissionais liberais e autônomos, como pode ser o caso dos dentistas, isso se faz ainda mais necessário.

Diferentemente dos trabalhadores que atuam sob o regime celetista (CLT), estes profissionais têm naturalmente um número maior de fontes de renda e as suas despesas também podem estar relacionadas ao reinvestimento em material, estrutura e equipamento odontológico para o trabalho, por exemplo.

Ou seja, enquanto um profissional CLT tem suas ferramentas de trabalho oferecidas pelo seu empregador, os profissionais que atuam em outros regimes podem ter mais preocupações com receitas e despesas.

Dessa forma, ter uma contabilidade para dentista bem estruturada envolve:

  • Realizar o planejamento financeiro do negócio;
  • Organizar e solicitar as documentações pertinentes para a abertura da empresa;
  • Estruturar o fluxo de caixa da empresa;
  • Definir como podem ser feitas as retiradas do caixa da empresa, especificando valores para o Pro-labore (salário do dentista);
  • Definir qual deve ser a modalidade e natureza jurídica do CNPJ a ser aberto;
  • Apontar qual o regime tributário deve ser escolhido pelo empreendedor (Lucro Real, Lucro Presumido, Simples Nacional);
  • Orientar os sócios da empresa sobre como deve ser o pagamento de impostos de acordo com as escolhas anteriores;
  • Entre outros fatores.

Embora uma contabilidade especializada possa custar mais caro, ela é altamente recomendável, principalmente quando tratamos de negócios mais complexos. Os custos com ela podem até ser maiores, mas a diminuição de burocracia e custos tributários devem compensar sua contratação rapidamente.

Quais impostos entram na contabilidade para dentistas?

Você já sabe disso, mas ainda assim nunca é demais falar: o Brasil é um dos países que, além da maior carga tributária do mundo, também é um dos que têm maior complexidade para quem vai pagar os impostos.

Os dentistas não escapam desse problema. Além de serem muitos impostos, o pagamento também varia de acordo com a natureza jurídica do dentista em questão.

Por isso, nos tópicos a seguir vamos dar detalhes sobre quais são os impostos que normalmente são cobrados para dentistas que atuam como pessoa física e para dentistas que atuam como pessoa jurídica.

Prestador de serviços pessoa física

A opção mais óbvia adotada por alguns dentistas, na maioria das vezes, não é a mais barata. Isso porque, os profissionais que atuam dessa forma, podem atuar de duas maneiras: como CLT ou autônomos.

Quando estamos tratando da prestação de serviços como CLT, o profissional deverá ter vínculo empregatício reconhecido. Isso implica que ele e seu empregador terão que pagar impostos e contribuições que incluem:

  • Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS);
  • Contribuição para o INSS (Instituto Nacional de Seguridade Social);
  • Imposto de Renda de Pessoa Física.

No caso de outros vínculos (caso do autônomo PF, por exemplo), a única diferença é que não há a presença do empregador e, por isso, não há o pagamento do FGTS.

Entre os principais fatores que fazem os profissionais optar pelo modelo Pessoa Jurídica ao invés de Pessoa Física está associado ao Imposto de Renda. As alíquotas do imposto variam de 0 a 27,5% sobre a renda bruta.

Quanto maiores são os ganhos do trabalhador, maiores são as “mordidas” do leão da Receita Federal. Por isso, muitos acabam optando por mudar sua forma de trabalho para o modelo PJ.

Prestador de serviços pessoa jurídica (PJ)

Já para os prestadores de serviço como Pessoa Jurídica, há ainda mais complexidade sobre o número e nome dos impostos, taxas e contribuições que devem ser pagos.

Isso porque os impostos variam de acordo com a forma com que foi definida a contabilidade para o dentista por parte do contador. Se a empresa é do tipo que opta pelo Simples Nacional, pelo Lucro Real ou Lucro Presumido, há diferenças tanto nos valores quanto nos próprios impostos que a empresa tem a pagar.

No entanto, os impostos mais comuns a serem pagos são:

  • ISS (Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza);
  • IRPJ (Imposto de Renda de Pessoa Jurídica);
  • CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido. Apenas para aqueles que optarem pelo lucro real);
  • INSS (11% do pro-labore do dentista);
  • IRPF (Retido na fonte ou não sobre o valor do pro-labore).

Outros impostos também podem incidir sobre a atividade dos dentistas. Entraremos em mais detalhes sobre o tema ao longo do texto!

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Qual a natureza jurídica do dentista autônomo?

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Qual a natureza jurídica do dentista autônomo?

Não há apenas um tipo de natureza jurídica que possa ser usada por parte dos dentistas autônomos.

O mais comum é que esse tipo de profissional opte por empresas que sejam do tipo Sociedade Limitada Unipessoal (SLU) ou Sociedade Empresária Limitada (LTDA).

A escolha da natureza jurídica de um negócio deve levar em consideração aspectos como a quantidade de sócios, faturamento esperado, tipo de empresa, entre outros fatores.

Além disso, aspectos regulatórios também limitam a abertura de outros tipos de empresa por parte dos dentistas. É o caso do MEI (Microempreendedor Individual) e do EI (Empresário Individual), por exemplo.

De acordo com as diretrizes da Receita Federal, não podem abrir esses tipos de empresa qualquer tipo de profissional que deseje realizar atividades que estão associadas a um conselho de classe. No caso dos odontólogos, eles estão associados ao CRO/CFO, o que os impede de abrir uma empresa como dentistas.

Dentista pode ser MEI?

Não, o dentista não pode ser MEI (Microempreendedor Individual). Isso porque, a atividade de dentista (e outras atividades relacionadas) não estão na lista de atividades permitidas pela Receita Federal para o enquadramento como MEI.

Além disso, a própria natureza pelo qual o MEI foi criado impede que o dentista abra esse tipo de empresa.

Profissões cujas atividades estejam submetidas a conselhos de classe, como é o caso de Advogados, Dentistas, Engenheiros e Médicos não podem ser configuradas como MEI.

A mesma regra também se aplica a outro tipo de natureza jurídica para empresas de médio e pequeno porte: EI (Empresário Individual).

Outro fator que, embora não seja excludente, é limitante, é com relação ao faturamento máximo anual. Pelas regras da Receita Federal, atualmente um Microempreendedor Individual não pode faturar mais do que 81 mil reais anuais.

Este valor pode ser atingido por um dentista em menos de um ano e isso por si só já ensejaria o desenquadramento, caso fosse possível atuar dessa forma.

Por isso, os dentistas que desejam atuar como pessoa jurídica devem buscar outras opções como o LTDA (Sociedade Empresária Limitada) ou SLU (Sociedade Limitada Unipessoal).

Quais os regimes tributários que o dentista pode adotar?

Com relação aos regimes tributários, os dentistas podem eleger as três principais formas existentes no Brasil: o Simples Nacional, o Lucro Real e o Lucro Presumido.

Detalharemos cada um desses regimes tributários para dentistas nos tópicos a seguir:

Simples Nacional

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Contabilidade para dentistas.

O modelo mais adotado pelas PMEs (Pequenas e Médias Empresas), o Simples Nacional é um regime tributário existente no Brasil desde o ano de 1996 e que veio para simplificar e desburocratizar a cobrança e o pagamento de impostos.

Entre as suas características mais marcantes está a facilidade em realizar o pagamento do imposto devido – por meio do Portal Simples Nacional pode-se emitir a guia de pagamento e fazer as contribuições mensalmente.

Outra vantagem na adoção deste modelo é que, exatamente por simplificar, em muitos casos é mais fácil prever qual será o valor a ser pago com relação aos impostos.

Ou seja, o Simples Nacional traz custos menores com relação à contabilidade para dentistas, configurando-se como uma ótima oportunidade para as empresas que não podem lidar com muita complexidade contábil.

Além disso, para empresas que ainda não conseguiram atingir um alto nível de faturamento, essa também acaba sendo a melhor opção.

Lucro Real

Por outro lado, o Lucro Real é o regime tributário adotado por tipos de empresas específicas. Um exemplo são as startups, que normalmente não dão lucro nos primeiros meses (ou anos) de operação.

Como esse regime tributário parte do pressuposto de que a empresa precisa demonstrar o seu lucro líquido (receitas menos despesas), empresas que estão atuando no vermelho ou com um baixo nível de lucro, podem se beneficiar desse modelo.

Isso porque, em outros casos, pode-se trabalhar com uma taxa fixa que poderá ser cobrada independentemente da empresa ter lucro ou prejuízo. No caso do Lucro Real, diminui-se esse risco, embora quanto maior o lucro, maior a porcentagem a ser paga.

Para empresas de odontologia, é muito raro que este modelo seja aplicado, uma vez que na maioria das vezes a natureza do negócio envolve buscar lucro já no primeiro momento.

Lucro Presumido

Por fim, temos também o regime tributário do Lucro Presumido, que é uma alternativa para quem quer ter menos complicações tributárias, mas não se enquadra no Simples Nacional.

O valor a ser pago é baseado em tabelas criadas pela Receita Federal, de acordo com a natureza da atuação da empresa e o faturamento auferido.

Nesse caso, os impostos são cobrados em cima do faturamento e não necessariamente do lucro. Ou seja, mesmo que a empresa gaste mais do que obtém de receitas, o empreendedor deverá arcar com os custos dos impostos.

Em alguns casos, o Lucro Presumido pode ser vantajoso para os dentistas.

Para ter certeza de qual é o regime tributário certo para a sua empresa, recomendamos que você busque um contador especializado no seu setor. Há também serviços de contabilidade para dentistas online, que podem ser boas alternativas econômicas e eficientes para a sua empresa.

Questões relevantes para a contabilidade para dentistas

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Questões relevantes para a contabilidade para dentistas.

Antes de abrir uma empresa é muito importante ter em conta que o que serve para um profissional, pode não servir para o outro. Isso vale desde entender sobre se vale mais a pena atuar como PF ou PJ como dentista até o pagamento dos impostos de fato.

Por isso, separamos nos tópicos a seguir as oito dúvidas mais relevantes com relação à essas escolhas por parte do dentista.

  • Opção entre prestar serviço como PF ou PJ

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Contabilidade para dentistas.

Escolher qual vale mais a pena PF ou PJ para dentista é uma decisão individual de cada profissional. Além de envolver questões como a segurança do vínculo empregatício (caso dos CLT), também tem a ver com o número e valor dos impostos a serem cobrados em cada caso.

Se você atua como profissional autônomo e fatura um valor considerável, cuja alíquota do IRPF seja superior a 20%, é bem provável que atuar como PJ fosse uma opção melhor para você financeiramente falando.

Além de reduzir os impostos de forma legal, muitas empresas buscam esse tipo de profissional por outros fatores como a Emissão de Notas Fiscais, por exemplo. Não ter uma empresa aberta em seu nome pode dificultar a sua contratação por parte dessas empresas.

  • Controle financeiro exclusivo da atividade profissional

Realizar um bom nível de contabilidade, com as contas organizadas e estruturadas, é essencial, independentemente de como seja a sua forma de atuação.

Para quem trabalha como autônomo, isso é um tópico ainda mais sensível, pois ao adotar boas práticas de gestão financeira e contabilidade para dentistas, o profissional pode entender melhor a divisão entre as contas da atividade profissional e do ser humano envolvido nela.

Muitos profissionais acabam misturando essas duas coisas e entrando num limbo, em que precisam trabalhar além do que podem para pagar as contas.

Por isso, o ideal é que o profissional tenha organização suficiente para conseguir diferenciar o que é dinheiro do consultório e o que é dinheiro dele.

Se o dentista tem um consultório para atuar e, a cada vez que alguma máquina, cadeira ou computador dá problema, têm de tirar do próprio bolso para resolver, a tendência é que a empresa fique cada vez mais deficitária e dê cada vez mais dor de cabeça ao empreendedor.

Por isso, mantenha o controle e separe uma conta para o negócio e uma para si.

  • Escolher o regime tributário que melhor se adequa à realidade do negócio

Enquanto você está montando um negócio, é muito comum ter alguns pensamentos intrusivos a respeito da atividade da empresa e não querer se preocupar com aspectos contábeis.

É natural: afinal, o friozinho na barriga de abrir sua primeira empresa faz com que você esteja muito mais focado nos bônus do que nos ônus.

No entanto, sentar-se com o seu contador e verificar qual é a melhor opção para a sua empresa entre as existentes é algo fundamental. Quando estamos falando de planejamento tributário, o trabalho profissional do contador é essencial, mas precisa de supervisão do dono.

Ao investir tempo e energia para entender esses aspectos da contabilidade para dentistas, você garante mais tranquilidade e dá possibilidade de êxito para o seu negócio a longo prazo.

  • Manter organizada a documentação referente às declarações fiscais devidas

Uma das grandes dificuldades dos empreendedores, sobretudo aqueles de primeira viagem, é com relação ao arquivamento das documentações. Idealmente, as empresas devem guardar de forma segura todos os documentos que dizem respeito à atividade financeira e patrimonial da empresa.

Ou seja: sempre que prestar um serviço ou vender um produto, emitir a Nota Fiscal em nome da contraparte;

Sempre que contratar um serviço ou comprar um produto, exigir a Nota Fiscal em nome da sua empresa;

Sempre que realizar uma movimentação financeira, registrá-la no livro caixa com o maior nível de clareza possível.

Essas atitudes ajudam não só a você a manter um bom nível organizacional da empresa, mas também ao seu contador de fazer os fechamentos mensais e anuais, além de poder recorrer judicialmente ou administrativamente no caso de algum imposto pago a mais pela sua empresa.

  • Importância de um bom controle do fluxo de caixa

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Importância da contabilidade para dentistas.

Manter um bom controle do fluxo de caixa também é importante na hora de entender quais são as receitas e despesas da empresa.

Embora o contador possa fazer o planejamento desse fluxo de caixa para a sua empresa, segui-lo e executá-lo conforme as instruções é obrigação sua e dos seus funcionários (caso haja).

Ao ter dias específicos para realizar compras, pagamentos de fornecedores e recebimento de clientes, aumenta-se a clareza por parte do empreendedor. Com isso, ele também pode se planejar melhor para fazer investimentos, reformas ou correções caso sejam necessários.

  • Importância de se emitir notas fiscais dos serviços

Como dissemos há pouco, emitir notas fiscais dos serviços realizados é essencial para o bom funcionamento da contabilidade de um dentista.

Embora muitos ainda se neguem a realizar isso da forma correta, com medo de serem “pegos” pelos impostos, a verdade é que essa é uma obrigação legal e que não cumpri-la faz com que você esteja sujeito a multas e dores de cabeça.

Toda empresa (exceto MEI) é obrigada a emitir nota fiscal.

No caso de estabelecimentos da área da saúde, esse ponto é ainda mais sensível, pois o paciente pode usar alguns tipos de gastos com saúde para deduzir no IR.

Caso ele perceba que a nota não foi lançada, pode lançá-la e complicar a sua empresa, além de reduzir a percepção de credibilidade perante aos próprios pacientes.

  • Auxílio da tecnologia na contabilidade para dentistas

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Auxílio da tecnologia na contabilidade para dentistas.

Atualmente existem muitas formas de manter a contabilidade de um dentista ou clínica odontológica em ordem. Antigamente, era muito comum irmos a um escritório de contabilidade que atendia todo tipo de negócio e fazia os atendimentos da forma mais analógica possível, como se estivéssemos há 40 anos atrás.

Nos dias de hoje, há casos de startups e empresas que são dedicadas a prestar o serviço de contabilidade exclusivamente online. Para quem quer mais flexibilidade e entender cada passo dos processos, essa pode ser a melhor forma de contratar um contador para o seu negócio.

Além disso, atualmente existe uma infinidade de ferramentas e aplicativos que visam ajudar no controle financeiro e contábil dos negócios. É o caso, por exemplo, dos aplicativos Organizze e Mobills.

Outras opções, embora defasadas, ainda podem ser bastante úteis – caso das planilhas. No caso de contabilidade para dentistas, o recomendável é buscar planilhas que estejam adequadas à realidade destes profissionais.

Você pode começar a criar uma do zero, mas se você quer evitar ter trabalho, há opções de planilhas gratuitas e pagas (mais completas) no Youtube e em perfis de Instagram dedicados ao tema.

  • Assessoria profissional de contabilidade para dentistas

Embora já tenhamos citado várias vezes, nunca é demais bater nessa tecla: buscar assessoria profissional em contabilidade para dentistas é algo primordial. Se você quer abrir a sua empresa ou mantê-la em ordem, economizar nesse tipo de serviço é pedir para ter dores de cabeça quando você menos esperar.

Ao contratar uma empresa ou profissional de contabilidade para atuar com você, considere os seguintes pontos:

  • O profissional/empresa já atuou com alguma empresa ou dentista antes?;
  • A empresa é especializada em dentistas ou em atender clientes da área da saúde?;
  • Quais são os serviços prestados pela assessoria? Eles estão de acordo com o que você precisa?
  • Como ela pode me ajudar a organizar as documentações necessárias para não ter problemas com impostos ou outros aspectos legais?

Ao fazer essas perguntas, você estará muito mais preparado para fazer a escolha certa e optar pela empresa ou profissional mais adequado.

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Conclusão

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Contabilidade para dentistas.

Como citamos ao longo do texto, a contabilidade para dentistas é um tema muito importante e que inspira cuidado por parte dos profissionais.

Além de impactar diretamente na atividade realizada pelos dentistas, uma contabilidade mal feita pode gerar problemas de ordem pessoal.

Por isso, é prudente que, além de contratar um bom contador, os dentistas também estudem (ainda que superficialmente) os temas referentes às obrigações legais como empresário e pagamento de impostos.

Também é importante que o profissional tenha consciência de que a organização financeira do negócio é parte relevante para o sucesso dele.

Ao emitir e solicitar as Notas Fiscais, além de armazenar as informações necessárias no livro-caixa da empresa, o empreendedor garante segurança jurídica, mesmo a longo prazo.

Seguindo essas dicas, o sucesso como empreendedor dentista é praticamente certo! Com o financeiro em ordem, tudo fica mais tranquilo.

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